Os Tribunais de Contas do país estão mobilizados para acompanhar e ficalizar o cumprimento das metas e das estratégias previstas pelos planos de educação dos estados, municípios e do Distrito Federal. Mas é preciso que os estudantes abracem esta causa e contribuam com esse trabalho. A mensagem transmitida pelo ouvidor adjunto do TCE/BA, Paulo Figueiredo, nesta segunda-feira (27.11), para os estudantes do Colégio Estadual Centro Integrado de Educação de Conde, descortinou o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) para a comunidade estudantil.
Utilizando-se de vídeos e exemplos práticos, Figueiredo explicou que o cidadão tem papel preponderante para inibir os desvios de recursos públicos, fornecendo informações que servirão de subsídios aos auditores e administradores públicos. A intenção é que o direito fundamental à educação seja uma realidade e não algo distante. O ouvidor passou o vídeo institucional que leva ao conhecimento da sociedade informações acerca das atribuições e competências da Corte de Contas baiana, além de convidar os jovens para o exercício da cidadania e estimular o fortalecimento do controle social.
"A participação social é fundamental para o exercício da cidadania. E uma das formas de exercer e contribuir com o controle social é denunciar as irregularidades na sua comunidade escolar, no seu bairro e na sua cidade, por meio da Ouvidoria do Tribunal”, afirmou o ouvidor. Paulo Figueiredo divulgou as três formas de realizar a manifestação, a exemplo do WhatsApp (71) 99902-0166 da instituição, do telefone 0800 2843115 e site www.tce.ba.gov.br.
De acordo com o ouvidor, o diálogo com esses atores tem permitido uma reflexão sobre os desafios da educação e a participação destes na gestão, além de criar condições para que essas políticas públicas sejam construídas coletivamente e implementadas a partir do olhar da sociedade, envolvendo alunos, professores, funcionários e pais.
DEPOIMENTOS
"Não sabia como correr atrás dos meus direitos. Essa palestra abriu minha mente em relação ao meu papel na sociedade. Volte e meia nos deparamos com obras paradas, abandonadas e não sabemos como denunciar. Não importa se voce é pobre, rico ou de classe média. É preciso ter consciência e brigar por algo que é seu por direito"
Guilherme Tavares - estudante do 2º ano do ensino médio
"Eu já conhecia, mas não de maneira aprofundada. Não nos importavámos com as obras no nosso município. Isso porque muitas pessoas se acomodam e acham que não dá em nada. Vamos exercer o controle social efetivamente"
Liriel Mascarenhas Brito Leite - estudante do 1º ano do ensino médio