dachada alunos“Independentemente do caminho que vocês escolham seguir, a regra básica é a educação”. Com essas palavras, o diretor da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, recebeu, na tarde desta terça-feira (20.09), 50 estudantes da 1º, 2º e 3º anos do ensino médio do Colégio da Polícia Militar Dona Leonor Calmon, localizado em Cajazeiras, que participaram da segunda edição do mês de setembro do Programa Casa Aberta 2022.

Acompanhados pelos professores sargento PM Valdemir de Jesus Soledade, soldado PM Rener Cruz dos Santos e pela diretora adjunta major Ana Paula, os alunos da rede pública estadual conheceram as instalações do Tribunal, assistiram a sessão plenária e aprenderam sobre o papel do controle de contas realizado pela casa centenária.

Eles foram recepcionados pelo conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo na sala de treinamento da Escola, que, na ocasião, falou sobre a importância de aproximar a sociedade civil do trabalho desempenhado pelo TCE/BA, destacando a fiscalização dos recursos públicos destinados à educação. “O principal problema do nosso país hoje é a desigualdade, e a gente só resolve isso com educação, não existe outro caminho. Por isso precisamos saber se o recurso público está chegando lá, sendo aplicado de forma correta, porque se não cuidarmos de vocês, não teremos um futuro”, afirmou o diretor da ECPL. Em seguida, o conselheiro elogiou a disciplina dos alunos do Colégio Militar.

iiiiinaldoNa visita ao plenário, onde puderam assistir a uma parte da sessão, os estudantes e professores foram saudados pelo presidente do TCE/BA, conselheiro Marcus Presídio: “A presença dos estudantes do Colégio da Polícia Militar Dona Leonor Calmon e seus professores muito nos honram na tarde de hoje. Sejam sempre bem-vindos”, disse o presidente.

Segundo a diretora adjunta do colégio, major Ana Paula, a participação dos estudantes no Programa Casa Aberta é uma grande oportunidade para conhecer outros campos profissionais. “Quando a gente faz o esforço para poder trazê-los e ver in loco o que acontece, quem trabalha para além dos auditores, eles podem verificar que um advogado também trabalha em um Tribunal de Contas e adquirem uma visão ampliada de que profissão seguir e das formas que podem atuar”, explicou.

menina pmNo retorno à sala de treinamento da ECPL, os estudantes puiderem aprender sobre o papel de fiscalização dos recursos públicos realizado pelo Tribunal. Conduzidos pela assessora da ECPL, Olgacy Devay Torres de Freitas, os estudantes participaram de uma dinâmica com perguntas e respostas sobre o vídeo institucional que assistiram sobre o TCE/BA. Ao final, servidores do Tribunal apresentaram aos estudantes as funções da Ouvidoria, do Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias para Auditoria (Cedasc), da 5ª Coordenadoria de Controle Externo (CCE) e do Ministério Público de Contas.

 

DEPOIMENTOS

“Não sabia que existia um Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Foi muito importante saber a forma como o dinheiro da educação é fiscalizado. (..) Na sessão plenária eu vi que a maioria dos conselheiros são homens, apenas uma mulher, e fiquei com interesse de saber mais. E se fosse eu a próxima conselheira?”

Ana Marcele, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio

menino pm“O Programa Casa Aberta aprimora os nossos conhecimentos, meu e dos meus colegas. É muito bom saber dos nossos direitos e deveres aqui no Tribunal de Contas em relação a nossa própria educação”

Marlon Ferreira, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio