2021 05 auditoriaEscola aEnquanto estudantes e professores da rede pública estadual de ensino cumprem o calendário do ano letivo durante o isolamento social, mantendo a rotina de aulas online ou com os Cadernos de Apoio à Aprendizagem, auditores de controle externo do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) vêm desenvolvendo o trabalho de verificação do protocolo sanitário nas escolas estaduais. O objetivo é verificar a adequação aos protocolos de biossegurança e funcionamento das unidades de ensino visitadas, com vistas à correção de possíveis inconformidades apontadas pela auditoria. Até o momento, 60 escolas da capital e do interior do estado foram inspecionadas.

Na manhã de quinta-feira (6.05), o gerente de auditoria da 5ª CCE, Israel Santos de Jesus, e o auditor estadual de controle externo Alexandre Augusto Ferreira Matias fizeram uma visita de inspeção à Escola Estadual Bolivar Santana, na 3ª Avenida do Centro Administrativo da Bahia, onde verificaram as condições de biossegurança e infraestrutura da unidade. Apesar do razoável estado de manutenção da escola, os auditores constataram problemas de infiltração no banheiro masculino e em uma das salas de aula.

2021 05 auditoriaEscola b“Essa visita cumpre as determinações da Ordem de Serviço 45/2021, que objetiva verificar a adequação das escolas estaduais aos protocolos de biossegurança para o retorno às aulas. O procedimento básico é verificar a disponibilização de álcool em gel 70%, as marcações de distanciamento mínimo no piso, as condições dos banheiros, a capinação das áreas verdes, os bebedouros e reservatórios de água, os equipamentos adquiridos, como máscaras, o mobiliário escolar e as condições gerais de infraestrutura. No segundo semestre, pretendemos fazer uma auditoria sobre o Bolsa Presença”.

2021 05 auditoriaEscola cAinda de acordo com Israel Santos de Jesus, todos esses pontos foram assinalados no check list para verificação do protocolo sanitário nas escolas estaduais, cujos dados integrarão o relatório de inspeção a ser encaminhado à Secretaria da Educação. Com base nessa auditoria de inspeção, será gerado um processo no TCE/BA, o qual será atribuído a um conselheiro-relator.


Diretora ressalta importância do trabalho auditorial

A educadora Edilene Souza de Sena, gestora-geral da Escola Estadual Bolivar Santana, considera o trabalho de auditoria nas escolas de extrema importância para a melhoria da gestão educacional. “Quando os auditores do TCE vêm à escola, eles visualizam os problemas de imediato. Essa parceria com vocês, auditores, é fundamental para apontarmos os problemas e buscarmos soluções com a Secretaria da Educação. O trabalho de manutenção de uma unidade escolar é diário. Em um ano marcado pelo fechamento das unidades escolares, por mais que os gestores se esforcem, a condição de infraestrutura e de recursos humanos quase sempre falta. E para receber esses estudantes de volta, é muito importante que o TCE nos ajude a apontar os problemas verificados. Seria muito bom que vocês sempre estivessem dentro das unidades escolares fazendo esse trabalho. Espero que, depois da vacinação, retornemos ao nosso dia a dia, à nossa vivência, porque notamos que muitos alunos perderam o ânimo e é preciso que a escola esteja dentro da vida deles, como eles tanto necessitam”, disse a diretora Edilene de Sena.

2021 05 auditoriaEscola dNa avaliação do coordenador da auditoria de verificação do protocolo sanitário nas escolas estaduais, José Luís Galvão Pinto Bonfim (5ª CCE), o trabalho ratifica a prioridade e o destaque que a política pública da educação ocupa nas ações do controle externo no âmbito do estado da Bahia. “Neste trabalho específico, a auditoria mostra para a sociedade a importância da fiscalização concomitante, sobretudo quando estão envolvidos aspectos de segurança, saúde e os direitos educacionais diante do cenário de exceção causado pela pandemia”, explica o coordenador da 5ª CCE.

2021 05 auditoriaEscola eAlém dos auditores mencionados, integram ainda a equipe de trabalho os auditores José Germano dos Santos Júnior, gerente da 5A, Juliana Prates Alves Caminha de Castro, Paulo Sérgio Pacheco de Figueiredo e a doutora em Educação Aline Kakuzo Sonobe.