Lei de Acesso à Informação, julgamento de contas, história do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, auditorias e o papel desempenhado pelos setores e servidores da corte de contas foram alguns dos aspectos abordados durante a edição do Programa Casa Aberta desta quinta-feira (14.06), que acolheu 42 estudantes do 9º ano do Colégio Estadual Governador Otávio Mangabeira.
O diretor da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo deu as boas-vindas aos alunos, juntamente com a servidora da ECPL Olgacy Devay, que orientou uma dinâmica e apresentou aos estudantes o vídeo institucional "O TCE mais perto de você".
Depois de assistirem ao vídeo institucional e tomarem conhecimento da importância da atuação da comunidade estudantil para a fiscalização da aplicação do dinheiro público, conhecerem o funcionamento do Tribunal e o processo de julgamento de uma conta pública, os alunos e os professores Edevard Pinto França Júnior, Williams Carvalho Araújo Júnior e Maria Lúcia Rego Menezes foram estimulados a exercer o controle social.
Com o objetivo de conhecer mais sobre o processo de julgamento de contas, os jovens tiveram a oportunidade de assistir à sessão plenária e, em seguida, retornaram à sala de treinamento da ECPL para ouvirem as palestras do auditor de controle externo junto à Ouvidoria, Juvenal Alves Costa, que explicou os diferentes tipos de controle, além de divulgar os canais de comunicação da Ouvidoria.
Os jovens tiveram a chance de conhecer também as tecnologias usadas pela Corte de Contas no Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias para Auditoria (Cedasc), além de conhecerem o trabalho do Ministério Público de Contas e da 5ª Coordenadoria de Controle Externo (CCE).
DEPOIMENTOS
“Tudo que a gente compra tem imposto. E é por isso que precisamos fiscalizar a aplicação desses recursos. Com certeza levarei o que aprendi hoje aqui pra vida. Vou recomendar a Ouvidoria para quem tiver alguma reclamação no bairro”.
Elielson teixeira dos Santos, 14 anos.
“Não conhecia o TCE, mas achei interessante a missão da instituição. Agora sei para onde vai o dinheiro que pagamos em impostos. O Whatsapp é uma canal que muitas pessoas vão utilizar. Eu já tirei meu título de eleitor e quero me tornar um cidadão mais atuante”.
Paulo Henrique Santos Nascimento, 16 anos.
“Eu sabia apenas que o TCE funcionava no CAB. Achei interessante como se dá um julgamento e fiquei entusiasmada com o processo seletivo, apesar de ainda não cursar o ensino médio. Quem sabe no próximo ano...”
Isabelle Sacramento Santos, 14 anos.
“Tive uma experiência muito rica no dia de hoje. E aprendi sobre os meus direitos e como acionar o Tribunal ao identificar qualquer irregularidade. Agora eu sei a quem reclamar e como buscar informações sobre minha escola”
Amada Santana, 15 anos.
