IMG 0656Longas horas na frente do computador, postura incorreta e hábitos repetitivos. Esses são alguns dos hábitos que contribuem para a ocorrência de doenças ocupacionais. E é aí que entra a importância da ginástica laboral no dia a dia de trabalho. Com o propósito de prevenir e aliviar dores e incômodos decorrentes das atividades laborais, a fisioterapeuta Patrícia Gisele apresentou, nesta quinta-feira (11.05), as recomendações necessárias para diminuir desconfortos, evitar lesões e aumentar a motivação e o entrosamento no trabalho.

A profissional de fisioterapia aproveitou para convidar os servidores do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) a participar do projeto de ginástica laboral do TCE/BA, que terá início na próxima segunda-feira (15.05), e ocorrerá duas vezes na semana (às segundas e quintas-feiras), das 10h às 10h30 e das 10h30 às 11h, na sala de treinamento da ECPL, até dezembro de 2017. “A ginástica laboral ajuda a prevenir as tensões resultantes de uma postura em tempo prolongado. E vários estudos comprovam que a postura de estar sentado é bastante agressiva. Melhora também a qualidade de vida e o bem-estar, além de ser uma ferramenta viável e acessível”, informou a fisioterapeuta.

Durante a apresentação, na sala de treinamento da ECPL, Patrícia Gisele apresentou aos servidores do TCE/BA o resultado do questionário respondido por 281 servidores, no qual foi feito o mapeamento para saber em que parte do corpo as pessoas sentem mais dor durante as atividades laborais. Ombro direito (14%), coluna lombar (17%), coluna cervical (16%) e pescoço (22%) são as partes mais atingidas pelos esforços repetitivos no ambiente de trabalho, de acordo com o levantamento.

Dentre os servidores que responderam ao questionário, 49% são mulheres e 48% são homens. Em relação à faixa etária, a maioria está acima dos 50 anos, público que, segundo Patrícia Gisele, deve ser observado com maior atenção, porque ou já possui algum tipo de problema ou está mais suscetível a ter. No quesito tempo de serviço, 21% dos entrevistados trabalham há mais de 30 anos no Tribunal e passam muito tempo executando a mesma atividade.IMG 0725

A profissional de fisioterapia também deu algumas dicas para melhorar o ambiente de trabalho, como ajustar a temperatura do ar-condicionado entre 20 e 23 graus, não se sentar muito próximo à janela, onde é intensa a incidência de luz solar, a fim de não prejudicar a visão. Patrícia Gisele recomendou também que o servidor opte por cadeiras com encosto ajustável e com assento de bordas arredondadas, e ajuste a cadeira de forma que os braços fiquem flexionados em 90 graus. Segundo ela, é fundamental que o servidor reorganize a própria atividade, de forma que, a cada 50 minutos, tire uma pausa de dez minutos para sair da posição de inércia.