2015 11_Mirante_DestaqueA apresentação do Sistema de Observação de Contas Públicas (Mirante) foi um dos pontos altos da Feira do Conhecimento, que ocorreu de 2 a 4.12, durante o XXVIII Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil. O diretor do Cedasc, Edmilson Santos Galiza, explicou os benefícios do sistema, cujo funcionamento está integrado a recursos de Business Intelligence (BI) para o planejamento e a execução de auditoria governamental.

O servidor do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) expôs o conceito de trilhas de auditoria, ressaltando que o sistema Mirante é uma ferramenta essencial no planejamento de auditorias visando à racionalização do exame de prestação de contas. Dentre os exemplos de trilhas, citou o mapeamento das despesas, o fracionamento de despesas em observância à modalidade de licitação, a concentração de diárias, o acordo entre licitantes e os fornecedores impedidos de licitar e contratar.

Edmilson Galiza ressaltou ainda que a ferramenta tecnológica aponta possíveis indícios ou situações que requerem atenção especial dos auditores. Alertou também que o Mirante permite uma visão global das contas do Estado, priorizando atuação e maior esforço em áreas vulneráveis apontadas pelas trilhas de auditoria. Nesse sentido, deu ênfase à incorporação do Novo Módulo de Compras e Contratações ao Sistema Mirante.

Na avaliação do diretor do Cedasc, as apresentações da Feira do Conhecimento serviram ao intercâmbio de experiências em um momento em que os Tribunais de Contas buscam a transparência, a aproximação com a sociedade e o combate à corrupção. “Essa troca de experiências relacionada aos recursos de tecnologia da informação como apoio ao planejamento e à execução de auditorias no âmbito dos Tribunais é importantíssima. Com essas experiências, agregamos novos conceitos aos nossos trabalhos. Os recursos apresentados são originados de grandes bases de dados do sistema dos estados e do governo federal. O cruzamento desses conteúdos permite que saiamos dos dados mais complexos para obter informações de utilidade pública, o que possibilita maior controle e transparência para a sociedade”, concluiu Edmilson Galiza.