O colesterol é essencial para o funcionamento do corpo humano. Ele está presente em todas as células do organismo e é matéria-prima para a formação de vitamina D, da Bile e dos hormônios esteroides (a testosterona e progesterona por exemplo). Entretanto, quando em excesso aumenta o risco de infarto, AVC e outras doenças cardiovasculares. Com o objetivo de alertar os servidores do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) para os problemas causados pelo mau colesterol, o Serviço de Assistência Social (Seras) esclarece, no Dia Nacional do Controle do Colesterol (que transcorre neste sábado, 08.08), que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo (30%).
O Programa Saúde e Bem-Estar no TCE, capitaneado pelo Seras, lembra que o tratamento está baseado em mudanças de estilo de vida que envolvem alterações alimentares e atividade física. Em alguns casos existe a necessidade do uso de medicações; as mais utilizadas são as estatinas (sinvastatina por exemplo). A base para ocorrência de doenças cardiovasculares é a aterosclerose (doença obstrutiva) que tem a sua origem associada ao aumento do LDL-colesterol, da redução do colesterol-HDL hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
Origem do colesterol
O colesterol do nosso organismo tem duas origens:
Endógena: 80% do colesterol é produzido pelo nosso próprio corpo, principalmente pelo fígado.
Exógena: Quando é resultante da ingestão de alimentos, principalmente de origem animal: carnes, gema de ovo, leite e derivados, pele de aves, vísceras e frutos do mar.
Apesar do colesterol alimentar estar relacionado à elevação do colesterol no sangue, o maior responsável para que isto ocorra é a grande ingestão das gorduras trans e gorduras saturadas (presentes na manteiga, dendê, leite integral, bacon, toucinho, carne bovina gorda, queijos amarelos, creme de leite). O ovo e o camarão têm menor participação na elevação do colesterol, mas também devem ser utilizados com cautela.
Cinco alimentos que elevam o colesterol
1. Margarina: rica em gordura trans. Deve ser substituída por queijos magros ou na versão light com redução de gordura.
2. Frituras: mesmo utilizando óleo vegetal como o azeite de oliva (insaturado, de boa qualidade), com as elevadas temperaturas ele passa a se tornar um óleo saturado. O ideal é substituir por alimentos assados, cozidos e ensopados.
3. Carnes gordas: bacon, costela, vísceras (fígado, coração), pernil, pele do frango, embutidos (salsicha, mortadela, salame), são ricos em gorduras saturadas. Ao se preparar carnes, deve-se remover a gordura aparente e a pele (das aves). Dê preferência aos assados, cozidos, ensopados e grelhados.
4. Queijos “amarelos”: prato, reino, emental, brie, cheddar, mussarela, parmesão, entre outros, são ricos em gorduras saturadas. Alguns queijos de cor branca, como minas padrão e cream cheese, também possuem alto teor de gordura saturada por serem produzidos a partir do leite integral. Podem ser substituídos por cottage, ricota, requeijão light, minas frescal light, queijo prato light, mas sempre usando com moderação.
5. Leite integral, manteiga e creme de leite: grandes fontes de gordura saturada e de calorias. Em substituição podem ser usados leite desnatado, iogurte, creme de ricota, requeijão light ou 0% de gordura.
