geralEntender as diferenças é necessário para acolher bem. A partir dessa premissa, e pensando em promover a integração e inclusão de 25 crianças e adolescentes, entre 11 e 16 anos, com deficiência intelectual que frequentam a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) preparou, nesta terça-feira (23,08), uma edição especial do Programa Casa Aberta, durante a ‘Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla’, de 21 e 28 de agosto.

O diretor da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, deu as boas-vindas aos estudantes e aos professores, e saudou o grupo dizendo que o programa é fundamental para disseminar a importância da Casa de Contas e Controle da Bahia para a sociedade. Na oportunidade, o conselheiro aproveitou para cantar em coro a canção “Meu Abrigo”, do grupo Melim. “Essa Casa só existe e só tem razão de ser para dar a vocês o que diz a música: o que há de melhor”, concluiu.

De acordo com a diretora-adjunta da ECPL, Denilze Sacramento, a edição do Casa Aberta Especial amplia o programa, iniciado em 2019, e tem como público-alvo alunos de escolas especiais. “O projeto tem como objetivo estimular o controle social e despertar a consciência sobre a importância de se exercer plenamente a cidadania, por meio de novas perspectivas de atuação na sociedade e através do conhecimento das ações desenvolvidas pelo TCE/BA. Desempenhamos um papel importantíssimo para a sociedade, mas que só terá efetividade quando todos estiverem incluídos nesse processo”, destacou.

innnnA partir de uma dinâmica divertida de socialização, desenvolvida pela chefe de gabinete de Conselheiro, Cláudia Colavolpe, de lançar o barbante para o colega, à medida que cada aluno e professor se apresentava, uma grande cama de gato ia se formando. Ao final da brincadeira, a servidora questionou sobre o que a teia significava. “Percebem que nessa teia todos têm a sua contribuição? A gente não consegue viver sem o outro. Dependemos sempre um do outro. Com isso, queremos dizer que o Tribunal depende de vocês”, explicou Cláudia Colavolpe.

A coordenadora pedagógica da instituição filantrópica, Itana Lima, contou que, ao serem convidados para fazer parte do Casa Aberta Especial, percebeu que seria um desafio e tanto. “Foi um trabalho construído, alinhado e realizado. Foi um grande aprendizado para todos. Eles superaram todas as expectativas. Nós sabemos que eles são capazes. Quem sabe um dia não encontramos esses meninos e meninas pelos corredores do TCE. Eles podem tudo e vão além. Todo esse processo pós-pandemia não foi suficiente para apagar todas as possibilidades. Só tenho a agradecer ao TCE pelo acolhimento”, comemorou Itana.

peçaApós acompanharem a sessão plenária, na qual o presidente do TCE/BA, conselheiro Marcus Presidio, proferiu palavras de encorajamento e estímulo, os estudantes foram brindados com a paródia musical da letra Show das Poderosas (Anita), das servidoras Cláudia Colavolpe, Ana Patrícia Crisóstomo e Hélia Teixeira. Acompanhados pelos professores Ana Rosa Rocha Nunes, Elisângela Aparecida Carvalho, Emmersom Morvan, Isabel Cristina Lopes e Teodora Coelho Cerqueira, o grupo assistiu a uma peça teatral encenada pelo elenco formado por servidores da Casa de Controle. Com uma linguagem simples e didática, a peça abordou o papel desempenhado pelo TCE e mostrou a importância do controle social exercido pelos cidadãos, tratando de temas como arrecadação de impostos, auditoria, verbas públicas, controle social e a relevância de uma gestão pública equilibrada.

A edição especial contou ainda com a participação da assessora da ECPL Iris Célia Azevedo Azi, do chefe de gabinete do MPC, Mário dos Santos Silva; do gerente da 5ª CCE, José Germano dos Santos Júnior; e dos servidores do Ministério Público de Contas da Bahia (MPC-BA) Maria Luiza Mesquita, Tiago Saboia Machado; além dos servidores Cícero Rocha; Carolina Lima; Anderson Silva; Rafael Correia; Marvio Miguel, William Vital dos Reis, Claudia Maria Rocha, Joselma Tavares Bispo Campelo Baptista, Martins Amorim, Paulo França, Francisco de Assis Ribeiro, Gonçalves Neto e Amanda Pitanga.