Um dia de muitas emoções e homenagens dedicadas às mães servidoras e terceirizadas dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios do Estado da Bahia (TCE/TCM). Mas, principalmente, um dia de reconhecimento à força das mulheres que lutaram para criar os filhos com amor e dignidade. Foi com esse simbolismo, recheado de poemas, orações, humor, canções e flores, que as mães do TCE/BA participaram do evento, realizado nesta sexta-feira (10.05), trazendo uma prévia da celebração ao Dia das Mães, a ser comemorado no dia 12.05 (domingo). A comemoração ocorreu no saguão da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL).
Durante o evento, o presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia, conselheiro Marcus Presidio, saudou o público presente e falou da importância do simbolismo na relação entre mães e filhos no decorrer da existência. “Infelizmente a minha mãe não mais está próxima de mim, mas tenho três filhas, que, se Deus permitir, me darão netos, o que será motivo de muita alegria. Digo sempre isso e repito: o filho, por mais que o pai se faça presente, é sempre da mãe. Desejo a todas as mães uma ótima celebração, no próximo domingo, e que possamos preservar a nossa saúde física e mental. Educar os filhos é um desafio enorme. No caminho da vida, é preciso sempre tratá-los com dedicação, amor e atenção. E isso eu sei que todas vocês sabem fazer com maestria”, disse Marcus Presidio.
Representando o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM/BA), conselheiro Francisco Netto, o professor Francisco Senna também lançou a sua mensagem sobre o papel das mães na perpetuação da história da humanidade. “A natureza é muito sábia e tem mecanismos de sobrevivência e perpetuidade. Não existe força maior na natureza, tanto no mundo animal quanto hominal, do que a mãe. Ela está acima de qualquer outra força que nós, seres humanos, podemos compreender. Ser mãe sem gerar, sem criar… a humanidade se extinguiria. Feliz de nós, que temos ao nosso lado essas mães, companheiras e servidoras. Parabéns a todas vocês”, exclamou Francisco Senna.
Com foco na recente tragédia provocada pelas enchentes que devastaram Porto Alegre e vários outros municípios do Rio Grande do Sul, o conselheiro Inaldo Araújo convidou o público a uma reflexão sobre a solidariedade nesse momento tão difícil, destacando a força das mães que precisam enfrentar os obstáculos para cuidar de suas famílias. O conselheiro Inaldo reforçou ainda o exemplo de ética e força que herdou da mãe, sempre repetido quando ele ainda era menino. “Quase toda semana, nesta Escola de Contas, eu repito o conselho que minha mãe me dava. Em todo o caminho de vida percorrido, eu escolho sempre os exemplos de minha mãe. Embora não fosse uma pessoa tão escolarizada, ela me dizia: meu filho, você tem que estudar. Estude! E esse exemplo eu procuro repassar aos estudantes do programa Casa Aberta, nesta sala aqui ao lado”.
O conselheiro convidou todos a orar pelas vítimas das enchentes e temporais do Rio Grande do Sul, relembrando os seguintes versos: “Ave Maria, mãe de Jesus / O tempo passa, não volta mais / Tenho saudade daquele tempo / Eu te chamava de minha mãe / Ave Maria, mãe de Jesus / Ave Maria, mãe de Jesus”.
CORAL E ESQUETE TEATRAL
No evento dedicado às mães houve também espaço para que o Coral Vozes do TCE/TCM, regido pelo maestro Neemias Couto, mais uma vez encantasse o público com o talento dos seus coristas. O grupo vocal entoou canções da MPB, como “Acalanto”, de Dorival Caymmi, e “Como é grande o meu amor por você”, de Roberto Carlos. Destaque para o servidor Jailton de Jesus dos Santos (Audit), que cantou a canção Fogão de Lenha, de autoria de Carlos de Carvalho Colla, e de Marta Torres Costa, servidora da Secretaria da Educação, que foi convidada a cantar no coral. Com muita emoção, ela recitou o poema da canção Minha História, de Chico Buarque, versão da composição italiana Gesubambino.
Em evento movido a emoção e integração, não podem faltar também os momentos de humor. E eles vieram com o esquete do Grupo de Teatro da PM/BA, que, com seus talentosos atores, provocou muitas gargalhadas no público. Numa breve apresentação marcada pelo bom baianês, uma mãe e seus dois filhos vivem situações engraçadíssimas na convivência diária. Apesar de alguns conflitos familiares, o amor e a compreensão são os verdadeiros pilares que sustentam essa família. E a mensagem vem no final, com a marra do personagem Bê: “Como é que sua mãe lhe vê? Rapaz… você pode ser adulto, um cara sério, com qualquer profissão. Mas sua mãe vai lhe ver sempre como um bebê”.
O grupo de policiais militares que participaram do esquete teatral foi composto pelo sargento Jean Paulo, cabo Lima Santos, Cabo Lázaro Hermes, soldado Machado, sargento Celina, Sargento Luís Anselmo, subtenente Pedro Teles, sargento Zuleica Gonçalves. Na oportunidade, o presidente Marcus Presidio agradeceu o apoio do coronel Paulo Coutinho, comandante geral da PMBA, e do coronel Anildo Batista, chefe da Assistência Militar do TCE/BA, por viabilizarem a participação dos integrantes do grupo de teatro na apresentação em homenagem às mães.
O evento foi encerrado com um bingo entre os participantes.