Uma dinâmica de grupo que provocou a reflexão dos estudantes do Colégio Mendel sobre a importância de se trabalhar em equipe. Coordenada pela assistente da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL) Iris Celia Azevedo Azi, a proposta do Casa Aberta, desta terça-feira (20.08),trabalhou a mensagem de que juntos somos mais fortes e podemos alcançar nossos objetivos. A partir da distribuição de balões, 33 alunos do 9º ano se envolveram na atividade, que consistia em proteger os balões.
Cinco minutos foram suficientes para que todas as bolas estivessem estouradas e para que uma lição fosse aprendida. “Vocês repararam que a orientação que foi dada era a de que cada um preservasse o seu próprio balão? Se todos tivessem se unido e efetuado um bom trabalho em equipe, em prol de um ambiente de harmonia onde todos saíssem ganhando, as bexigas ainda estariam todas intactas”, pontuou Iris.
Depois do momento de descontração, os estudantes iniciaram a visita a Corte de Contas baiana, por meio do Projeto Casa Aberta, onde assistiram ao vídeo institucional “TCE mais perto de você”, acompanhar a sessão plenária, além de conhecer o Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologia para Auditoria (Cedasc) do TCE/BA. Os jovens tiveram a oportunidade de assistir a palestras sobre o trabalho de fiscalização do Estado do gerente de Serviços e Suporte aos Usuários do Cedasc, Luiz Fernando Pinheiro, e do analista de suporte do Cedasc, Alano dos Santos Castro Filho, da ouvidora adjunta, Ana Patrícia Crisóstomo Pereira, e do auditor de controle externo junto à Ouvidoria, Juvenal Alves Costa e do assessores do Ministério Público de Contas Murilo Nunes e Maria Luiza Mesquita.
A estudante Maria Beatriz Biazoto, 15 anos, falou sobre a importância de, enquanto jovem estudante e cidadã, ter a chance de entender mais sobre o papel dos órgãos públicos, da arrecadação dos impostos e acerca da possibilidade de exercer o controle social. “A gente escuta muito no jornal sobre o Tribunal de Contas, mas desconhecemos sua atuação e como podemos acionar o Tribunal. Não sabia da real função do TCE. A visita foi muito enriquecedora e os aprendizados que foram adquiridos hoje contribuíram muito para nossa formação. Aprendemos sobre as nossas obrigações e direitos que nos cabem", contou.
Já Samuel Victor Martins Machado, de 14 anos, concordou com a estudante e enfatizou que os aprendizados são importantes não apenas para aqueles que decidirão seguir profissionalmente no mundo político ou como servidor do estado. Samuel também contou que, ao participar da sessão plenária e ouvir a escola ser saudada pelo presidente do TCE/BA, Gildásio Penedo Filho, o adolescente teve a sensação e a percepção de que ele e seus colegas também fazem parte do trabalho de fiscalização e podem interferir ativamente por meio do controle social, concluiu.