Nesses tempos em que a tecnologia dita a maior parte das relações sociais, nada melhor para um estudante do que assistir a uma aula presencial e, sobretudo, motivacional, marcada pela integração entre colegas e professores, e com mensagens de otimismo. E assim foi a 14ª edição do projeto Casa Aberta, que reuniu, na tarde de quinta-feira (28.07), estudantes do 1º ano do Colégio Estadual Rômulo Almeida, no Imbuí. Acompanhados da coordenadora pedagógica Geane Queiroz Borges de Melo e do professor de história Marcelo Barreto, os alunos foram recebidos pela gerente de Planejamento da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), Olgacy Devay Torres de Freitas, que iniciou a apresentação com a seguinte indagação: “O que é, para vocês, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia?”
A partir de então, Olgacy Devay sugeriu que os próprios alunos interagissem e buscassem a resposta na internet, utilizando seus celulares, e aprendessem sobre o funcionamento da Casa de Contas e Controle da Bahia. Em seguida, os estudantes assistiram ao vídeo “O TCE mais perto de você”, que traz a linha do tempo histórica do Tribunal. A programação contou ainda com uma técnica de esquete teatral, na qual os alunos fizeram uma breve apresentação intitulada O Cavalo Marinho. Moral da parábola: “Se você não define o caminho que quer seguir, com seus valores e convicções, termina entrando na boca do tubarão”.
Dando prosseguimento à apresentação de conteúdos da visita, o diretor da ECPL, conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, deu também um grande tom motivacional a sua palestra ao alertar os alunos do Colégio Estadual Rômulo Almeida sobre os elementos fundamentais à conquista do sucesso profissional: “Como estudantes, procurem trilhar o caminho com esses três verbos: acreditar, planejar e trabalhar. E o principal, estudem! Leiam tudo o que vocês puderem. Sigam também os bons valores. Vocês são os verdadeiros atores da sua história. Consultem sempre seus pais e professores”, incentivou o conselheiro, destacando as boas iniciativas do TCE/BA para o público jovem, a exemplo do programa de estágio.
Os alunos assistiram ainda à sessão plenária do Tribunal, durante a qual o presidente do TCE/BA, conselheiro Marcus Presidio, deu-lhes as boas-vindas. “Para nós é uma grande satisfação receber os alunos e professores do Colégio Estadual Rômulo Almeida. A visita de vocês honra muito esta Casa. Este projeto é muito importante para que o Tribunal esclareça a sua missão à comunidade estudantil”, disse o presidente. A conselheira Carolina Costa, que coordena o Projeto Educação é da Nossa Conta, também saudou os visitantes, ressaltando a importância do Casa Aberta para a formação do público de estudantes e professores.
Após assistirem à sessão plenária, os estudantes fizeram uma pausa para um lanche.
SOBRE O CASA ABERTA
O Programa Casa Aberta é desenvolvido pelo TCE/BA por intermédio da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL) e tem o objetivo de aproximar e promover as ações da instituição junto à comunidade estudantil.
APRESENTAÇÕES TÉCNICAS
A quem devemos manifestar a nossa indignação ou satisfação quando somos mal ou bem atendidos pelas empresas ou instituições, sejam elas públicas ou privadas? Para falar do assunto aos alunos e docentes do Rômulo Almeida, a ouvidora-adjunta Ana Patrícia Crisóstomo e o auditor de controle externo junto à Ouvidoria, Juvenal Alves Costa, juntaram os seus conhecimentos, esclarecendo diversas questões sobre os direitos do consumidor. Juvenal Costa apresentou a Ouvidoria como um dos principais canais de comunicação do TCE/BA, dando todas as dicas de acesso aos estudantes: “Acessando a Ouvidoria do TCE/BA, vocês poder registrar vários tipos de manifestação: denúncias, sugestões, elogios. É muito importante que vocês sejam aliados do TCE, exercendo o controle social”, lembrou o auditor.
Em palestra proferida pelo gerente de serviço e suporte ao usuário, Luiz Fernando Pinheiro, e pelo analista de suporte Cristiano Pinto Almeida Doto, os alunos ainda tiveram a chance de conhecer as tecnologias usadas pela Corte de Contas baiana no Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias para Auditoria (Cedasc). Eles ficaram cientes dos recursos tecnológicos necessários para o cumprimento da atividade-fim do TCE/BA. O técnicos explicaram, com toda a clareza, que por trás do funcionamento perfeito dos sistemas de informática, o trabalho dos profissionais de suporte é fundamental para garantir a eficácia e a segurança de dados e informações do Tribunal.
Dando sequência às apresentações, o gerente da 5ª CCE, auditor José Germano dos Santos Júnior, contou um pouco de sua história de vida como aluno de escola pública, mostrando que não há empecilhos para quem decide trilhar o caminho do bem com tenacidade e perseverança. Germano exortou os alunos a participarem mais ativamente do controle social. “A transformação social é possível, mas temos que lutar por ela. E vocês devem fazer a sua parte, denunciando e se organizando para cobrar os seus direitos. O Tribunal tem um grande exemplo na contribuição dessa transformação, com a reforma de uma escola, em Arembepe, que funcionava numa fábrica de leite. Mas isso só foi possível porque cada um fez a sua parte”, concluiu o professor José Germano.
As apresentações técnicas foram encerradas com a palestra do assessor do MPBA Cilmo Xavier Cedro Filho, da 3ª Procuradoria de Contas, que explicou ao público estudantil a função do Ministério Público de Contas em seu papel de fiscal da lei. Na oportunidade, Cilmo Xavier destacou também a importante função do MPBA no contato com a sociedade, no sentido de orientar o cidadão. “É muito importante estar em contato com um público formado por estudantes e professores, porque a educação é uma boa maneira de repassar esses conhecimentos das áreas do TCE/BA, o que é essencial para fazer com que os cidadãos exerçam o controle social. Para mim é uma grande satisfação falar para um público como o de vocês”, disse o assistente do MPBA.
No encerramento da 14ª edição do Casa Aberta, a gerente de Planejamento da ECPL, Olgacy Devay, retomou a palavra para dirigir aos alunos questões que os deixaram prontos para fazer o dever de casa da cidadania e do controle social: “A vida é muito curta para que a tornemos pequena. Por isso temos que fazer da vida algo importante. É muito bom saber que vocês saem daqui, hoje, alimentados de conhecimento. Façam da vida de vocês algo grande”, concluiu Olgacy.
DEPOIMENTOS
“É uma oportunidade ímpar de os jovens terem contato com um órgão tão importante de fiscalização, que tem grande relevância para a ordem social. É antes de tudo um estímulo ao potencial que esses jovens têm e que mais tarde irão desenvolver na vida pessoal e profissional”.
Marcelo Batista dos Santos, professor de História do Rômulo Almeida
“Gostaria de agradecer o convite do TCE/BA. É uma oportunidade de os estudantes se aproximarem das instituições e despertar o interesse dos alunos. Essa visitação é uma experiência que esses alunos vão levar para o resto de suas vidas. Certamente eles vão comentar em casa o que viram aqui. Esse encontro é uma semente que vai despertar muitas coisas boas e despertar a noção de cidadania”.
Geane Queiroz Borges de Melo, coordenadora pedagógica do Rômulo Almeida
“Não passava pela minha cabeça que havia um órgão de controle que fiscaliza o dinheiro público. Uma ótima experiência. Pretendo vir mais vezes para conhecer melhor o TCE/BA”. Malu Jambeiro Oliveira, 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Fundamental. |
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“Foi um dia muito produtivo. Aprendemos sobre os impostos e a responsabilidade sobre o dinheiro público. Muito bom para sermos cidadãos mais conscientes”. Adrieli Batista Nascimento, 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Fundamental do Colégio Rômulo Almeida |
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“Foi uma oportunidade muito boa de saber mais sobre os impostos e os direitos dos cidadãos. Muito bom conhecer o TCE/BA”. Guilherme Carvalho Silva Sena, 15 anos, aluno do 1º ano do Ensino Fundamental. |
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