fachadaClareza nos objetivos, organização e planejamento foram alguns dos temas trabalhados na dinâmica orientada pela servidora da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL) Olgacy Devay Torres de Freitas durante a abertura da 13ª edição do Casa Aberta de 2022, realizada na tarde desta quinta-feira (27.07). Quarenta e quatro alunos do Colégio Rotary de Itapuã tiveram a oportunidade de entender sobre o funcionamento do Tribunal, além de acompanhar a sessão plenária.

Acompanhados pelos professores Teomina Monteiro da Silva e Ivanilson Costa Araújo, os estudantes do 2º e 3º anos do ensino médio tiveram o primeiro contato com a Corte de Contas assistindo ao vídeo institucional "O TCE mais perto de você" e às explanações do auditor estadual de controle externo junto à Ouvidoria, Juvenal Alves Costa. O servidor discorreu sobre a estrutura do órgão público, explicando como funciona a Ouvidoria, a Lei de Acesso à Informação e a importância do exercício do controle social.

Em seguida, os jovens assistiram à sessão plenária do Tribunal, durante a qual o presidente do TCE/BA, conselheiro Marcus Presídio, deu-lhes as boas-vindas. “O programa Casa Aberta tem como objetivo divulgar para a comunidade estudantil o trabalho desenvolvido pelo TCE/BA, despertando o interesse por temas da administração pública e destacando a importância do controle social”, disse o presidente do TCE/BA, destacando a importância do projeto.

meninoDEPOIMENTOS

“Todo mundo deveria ter acesso aos conhecimentos disseminados nesta tarde. Como cidadãos, deveríamos nos apropriar da Lei de Acesso à Informação. Participamos de uma dinâmica que provocou uma reflexão sobre o nosso papel na sociedade e como nos tornamos massa de manobra. Não fazia a mínima ideia da existência do TCE. A falta de informação ou o desconhecimento podem nos levar para um caminho sem volta. Gostaria que outras pessoas tivessem a oportunidade de ter uma tarde de conhecimento como eu tive”.
Gustavo Palmeira da Silva Rebouças, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio.

menina“Quando fui questionada sobre o que estava fazendo aqui, percebi o quanto deixamos de abrir os olhos sobre o que acontece ao nosso redor. Isso é um traço da adolescência e da juventude de hoje em dia. Não nos preocupamos com o que acontece. E isso tem se tornado preocupante. Foi surpreendente nos deparar com tanta informação que nos engrandece enquanto cidadãos. A gente sabe que paga impostos, mas não nos questionamos como o dinheiro público realmente é aplicado. Saio muito mais informada sobre as coisas que eu posso, que eu devo e que eu tenho direito”.
Carla Beatriz Oliveira dos Santos, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio.