IMG 9301Formar cidadãos conscientes que saibam como recorrer à Ouvidoria e identificar algum indício de irregularidade nas obras públicas da sua cidade. Com o objetivo claro de fortalecer a democracia, o ouvidor Paulo Figueiredo transmitiu, nesta sexta-feira (7.04), uma mensagem de união e participação cidadã para mais de 200 alunos do ensino médio do Colégio Estadual Polivalente de Itanhém.

Alunos e professores conheceram o projeto Ouvidoria vai à Escola, refletiram sobre gestão participativa e tiveram a oportunidade de dirimir dúvidas. Ao final, eles saíram da sala com a certeza de que a interação da comunidade escolar na gestão pública pode colaborar, e muito, com o processo de promoção da melhoria na qualidade da educação e com a garantia do direito de aprender.

O ouvidor do TCE/BA mostrou ainda como os estudantes podem ter acesso à Ouvidoria, ressaltando a importância dos canais de comunicação com a sociedade. Ele levou ao conhecimento da comunidade estudantil a missão institucional, além de apresentar produtos de comunicação como a “Versão Cidadã do Relatório e Parecer Prévio do TCE/BA sobre as Contas do Chefe do Poder Executivo da Bahia”, o vídeo institucional “O TCE mais perto de você”, as cartilhas “Heróis da Cidadania conhecem o TCE/BA” e "O TCE/BA quer ouvir você" e a revista em quadrinhos “Você no Controle”.

IMG 9325Paulo Figueiredo divulgou ainda o novo canal do WhatsApp (71) 99902-0166 da instituição e o telefone 0800 2843115, com o objetivo de facilitar e estreitar o diálogo entre a sociedade e o Tribunal.

O projeto "Ouvidoria vai à escola" foi idealizado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia e tem como objetivo abrir espaço para que estudantes, professores, gestores e a sociedade participem do dia a dia da escola pública, fazendo sugestões, elogios e reclamações na própria unidade escolar. O projeto viabiliza, ainda, uma escuta qualificada da comunidade escolar para avaliação dos serviços e políticas públicas educacionais e, ao mesmo tempo, proporciona aos gestores informações gerenciais para intervenções na gestão da educação. O resultado pretendido é a afirmação do processo de gestão democrática da escola e o fortalecimento da democracia participativa.

DEPOIMENTOS

"Saímos enriquecidos com todo o conteúdo que foi exposto, de maneira clara e objetiva. São informações que situam esses jovens dos seus direitos e deveres na sociedade. Os alunos que se interessaram possuem um grau de maturidade e estão engajados na luta por um ensino e instalações de qualidade. Eles agora sabem a quem recorrer quando perceberem irregularidades".
Elverson Ferreira Santos - vice-diretor da Colégio Polivalente de Itanhém

IMG 9337"Convivemos diariamente com vários problemas na escola. Um deles é um muro que está prestes a cair. O recurso destinado à reforma foi bloqueado, pois o vencedor da licitação é uma empresa de Salvador que até hoje não veio solucionar a questão. Eu pergunto: por que não contratar empresas locais? É preciso que aconteça uma tragédia para que as autoridades tomem providências? A merenda é outro problema recorrente. A verba que vem por aluno corresponde a 0,30 centavo. Com esse valor só é possível comprar bala ou paçoca. O número de alunos cresce, a inflação aumenta e o recurso permanece congelado. A estrutura do colégio é uma lástima. Não tem como ficar desse jeito. Os alunos precisam brigar por melhorias".
Nadab Santos Ricardo - estudante do 3º ano do ensino médio

"Faço parte do grêmio e sou líder de classe. Percebo que os alunos precisam ter voz ativa! Muitos não sabem o poder que eles podem exercer. É preciso reivindicar transparência na gestão da escola. Todo cidadão deveria buscar entrar no site Transparência Brasil. Infelizmente, nem todos têm a mesma consciência. Está na hora de colaborarmos mais. E é a juventude que precisa e deve entrar em ação. O que fizermos hoje vai ficar como legado para outras gerações".
Luciana Macedo Dantas - estudante do 3º ano do ensino médio

IMG 9334IMG 9331"Com certeza vou socializar o WhatsApp da Ouvidoria para denunciar e fiscalizar de perto o que acontece dentro e fora da nossa escola. Não sabia da existência do Tribunal e nem da sua função de fiscalizar os recursos públicos. Quem sabe agora outros alunos se interessem em abraçar esta causa e fortaleçam ainda mais essa corrente do bem".
Nathan Amorim Pereira - estudante do 2º ano do ensino médio