foyer casa aberta“Os estudantes brasileiros sofrem da carência de informação sobre políticas públicas, de funcionamento das leis, dos órgãos e da economia do país”. Com essa mensagem, a assistente adjunta da Escola de Contas Conselheiro José Borba Pedreira Lapa (ECPL), Cristiane Vasconcelos, provocou uma reflexão nos 52 alunos do Colégio Estadual Eduardo Bahiana (do bairro de Cajazeiras), nesta quinta-feira (13.09), ao retomar as atividades do segundo semestre do Projeto Casa Aberta, iniciativa que recebe alunos da rede pública e privada de ensino, e orienta sobre a missão institucional da Corte de Contas baiana.

Recepcionados na sala de treinamento da ECPL, os visitantes seguiram para o Plenário para acompanhar uma sessão, onde tiveram a oportunidade de conhecer, por meio do acervo fotográfico, todos os conselheiros que presidiram a Corte de Contas baiana. Ainda no foyer, os alunos viajaram no tempo para conhecer mais a fundo a instituição que trabalha para que os recursos públicos cumpram a sua função social.

Em seguida, os alunos conheceram as Coordenadorias de Controle Externo e o Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias para a Auditoria (CEDASC). Neste último setor, foram instruídos pelo diretor e pelo gerente de infraestrutura do setor, Edmilson Galiza e Willian Magno, que explicaram sobre os recursos tecnológicos necessários para o cumprimento da atividade fim do TCE/BA.

cedasc visitaOs adolescentes, estudantes do 2º e 3º ano, ainda puderam conhecer as instalações das unidades técnicas e, logo após, retornaram à sala de treinamento, onde assistiram ao vídeo institucional “TCE mais perto de você” e às palestras ministradas pela ouvidora adjunta, Ana Patrícia Crisóstomo Pereira, e por Juvenal Alves Costa, auditor estadual de controle externo. O encontro foi finalizado com a entrega de brindes produzidos pelo TCE/BA.

DEPOIMENTOS
“Antes da visita, eu não tinha muita ciência sobre a real função do Tribunal de Contas. Como estudante e cidadã, aprender sobre o órgão responsável por fiscalizar as contas do meu país, é um conhecimento que sinaliza para a responsabilidade de cada um de nós. Agora reconheço que é possível fiscalizar e cobrar dos nossos gestores”.
Bruna Andressa de Souza – Estudante do 3º ano do Colégio Estadual Eduardo Bahiana

“Essa parceria com as escolas públicas é essencial para a formação dos cidadãos. Os alunos aprenderam que o Tribunal de Contas interfere diretamente no dia-a-dia deles. Aqueles que depredam o patrimônio público, que quebram mesas, rasgam livros e riscam as paredes, estão, na verdade, destruindo o que foi pago com o dinheiro deles por meio dos impostos”.
Camen Lúcia Barbosa - Professora de história do Colégio Estadual Eduardo Bahiana

sala treinamento“Participar do Casa Aberta foi uma experiência valiosa, em que tive a oportunidade de falar sobre a importância de ser intérprete, profissão que é reconhecida pela Corte de Contas baiana, além de aprender um pouco mais sobre o papel do TCE, que é coibir os desvios de recursos públicos”.
Laise Matheus – Intérprete de Libras do TCE/BA