rodaCom o objetivo de aproximar e promover as ações do TCE/BA junto à comunidade estudantil, assegurando também às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida condições de igualdade, o Projeto Casa Aberta recebeu, nesta terça-feira (21.05), os jovens do Instituto de Cegos da Bahia (ICB).

Acompanhados de seus pais e pelos professores Ubiracir Miguel, Luciana Leal, Gláucia Texeira, Silvânia Macedo, Daniela Dias e Edna Farias Brasileiro, os 29 jovens participaram de uma dinâmica de abertura do evento, orientada pela servidora Olgacy Devay Torres de Freitas, e tiveram a oportunidade de ouvir as informações contidas no vídeo institucional "O TCE mais perto de você”.

Em sua quinta edição de 2019, o TCE/BA contou com o auxílio da audiodescritora Daiane Pina, que veio a convite da Casa de Controle para possibilitar o máximo de aproveitamento dos conteúdos repassados. Audiodescrição é um recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Em outras palavras, o público ouve a descrição de imagens durante a exibição de vídeos, palestras, exposições e programas de TV. É o recurso visual transformado em linguagem verbal.

Ao receber os estudantes na sala de treinamento da Escola de Contas José Borba Pedreira Lapa (ECPL), a diretora adjunta da ECPL, Denilze Alencar Sacramento, manifestou grande apreço pelo trabalho desenvolvido pelo ICB. Em seguida, a ouvidora adjunta do TCE/BA, Ana Patrícia Crisóstomo Pereira, falou sobre o papel da Ouvidoria e como o cidadão pode registrar manifestações, denúncias ou elogios.

inaldoA professora de apoio pedagógico, Edna Farias Brasileiro, fez questão de ressaltar que todo conhecimento é benéfico. “No caso dos nossos alunos, o acesso a eventos é ainda mais limitado. Então é de extrema importância essa participação em palestras, seminários, e tudo que possa expandir os seus horizontes. Muitos dos alunos não sabiam o significado da sigla TCE. E é possível pra mim, como professora, perceber o quanto os alunos estão aproveitando essa experiência de adquirir novos conhecimentos sobre a instituição”, pontuou.

Os visitantes conheceram ainda o gabinete do conselheiro Inaldo da Paixão, onde foram recebidos pelo conselheiro-corregedor. Na oportunidade, o conselheiro afirmou que, dentre os muitos aspectos que diferenciam os seres humanos dos animais, um dos mais relevantes é a capacidade do homem de se comunicar e de transformar sua realidade. “Essa visita é um meio de haver essa comunicação e transformação da realidade. Esta Casa precisa ser visitada pelos cidadãos. Sem sombra de dúvidas, ela se engrandeceu com a visita de vocês hoje”, ressaltou.

toqueAinda durante a tarde, os estudantes puderam acompanhar a sessão plenária, onde foram saudados pelo presidente Gildásio Penedo Filho, que, ao dfar as boas-vindas ao grupo, salientou: “Esta Casa só se faz completa com a participação e presença de todos. Buscamos desenvolver o nosso melhor todos os dias, levando em consideração que o TCE/BA é uma Casa que zela pela boa aplicação dos recursos públicos. Com isso, não fazemos mais do que a nossa obrigação. Agradeço a visita e presto as minhas boas-vindas em nome do Tribunal de Contas da Bahia”.

cedascNa sequência, os visitantes foram conhecer o Centro de Estudos e Desenvolvimento de Tecnologias para Auditoria (Cedasc), onde os alunos receberam orientações do gerente de Serviços e Suporte aos Usuários, Luiz Fernando Pinheiro, e do analista de suporte Alano dos Santos Castro Filho sobre a tecnologia utilizada pela Casa de Controle nos trabalhos de auditoria. A visita foi encerrada com as explanações do gerente de auditoria Israel Santos de Jesus e das assessoras do Ministério Público de Contas (MPC), Joselma Tavares Baptista e Maria Luiza Amorim, que explicaram o funcionamento e as atribuições do MPC junto ao TCE/BA.

A professora Silvânia Macedo da Conceição concluiu a experiência com as seguintes palavras: “Todo cidadão deve saber para onde vai o dinheiro arrecadado através dos impostos. E esse recurso aplicado deve retornar em obras e serviços de qualidade. Esse projeto, de abrir as portas para a sociedade, nos permite conhecer o funcionamento da Casa de Controle e nos ensina como e a quem devemos reclamar quando detectamos algo de errado”, concluiu.