card alzheimer copy“Se não houver cura, que ao menos haja conforto”

Você sabia que a doença de Alzheimer tem o seu nome relacionado ao médico alemão Alois Alzheimer, que descreveu alterações cerebrais em uma paciente de 55 anos, falecida após desenvolver um quadro de desorientação, perda progressiva da memória e distúrbios da linguagem?
Sabe-se que essa doença se trata de um “transtorno neurodegenerativo progressivo”, ou seja, há um tipo de falência de células cerebrais que leva a um quadro de demência progressiva.

Alinhado às campanhas de prevenção disseminadas no calendário do Ministério da Saúde, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), por intermédio do Programa Saúde e Bem-Estar no TCE, aderiu à campanha em alusão ao Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, com o objetivo de incentivar a defesa e esclarecer a sociedade sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do cuidado ofertado, bem como do apoio e suporte aos familiares e cuidadores das pessoas que vivem com a doença de Alzheimer.

Considera-se que haja por volta de 35,6 milhões de pessoas, no mundo, com alzheimer e, no Brasil, esse número é de 1,2 milhão de casos, sendo que a maior parte deles não está diagnosticada. Embora o envelhecimento seja o principal fator de risco da doença, algumas pessoas apresentam os primeiros sintomas antes dos 65 anos de idade (em torno de 5% dos casos).

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são:

  • Dificuldade para acompanhar conversas ou pensamentos complexos;
    • Falta de memória para acontecimentos recentes;
    • Repetição da mesma pergunta várias vezes;
    • Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
    • Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
    • Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
    • Irritabilidade, desconfianças injustificadas, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais e auditivos, tendência ao isolamento, entre outros.

Ao perceber alguns desses sintomas, ou similares, é importante procurar um profissional médico-neurologista, geriatra, que fará uma avaliação neurológica do indivíduo. Esse é um instrumento fundamental para o diagnóstico, tratamento adequado e orientação aos familiares e cuidadores.

Apesar de até o momento não haver cura para a doença, com o diagnóstico precoce é possível estabilizar a doença, diminuir a velocidade da perda neurológica e traçar estratégias de abordagens para uma melhor qualidade de vida do indivíduo e seus familiares

Embora não se possa falar cientificamente em prevenção, sabe-se que bons hábitos alimentares, controle do estresse, sono adequado e exercícios físicos são aliados excelentes para se ter uma vida
mais saudável.