O Dia Nacional do Taquígrafo foi comemorado, nesta quarta-feira (3.05), em sessão plenária especial da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O evento, que homenageou taquígrafos de diversos órgãos públicos, teve como representantes do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) as taquígrafas Jacqueline Santana do Rosário, chefe do Serviço de Taquigrafia; Rita de Cássia Costa de Souza e Glauce Teixeira, o auditor e conselheiro substituto Almir Pereira, que representou o presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, e o secretário-geral do TCE/BA, Luciano Chaves de Farias.
Durante o evento, foi ressaltada a importância da taquigrafia – sistema de registro da linguagem oral por meio de sinais – no registro da memória dos órgãos da administração pública. Houve ainda diversas homenagens, música ao vivo, entrega de buquês de flores, apresentação de coral e exibição de vídeo. Para o secretário-geral do TCE/BA, Luciano Chaves de Farias, a taquigrafia é especialmente necessária nos Tribunais, no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. “O evento de hoje é o reconhecimento de uma profissão que muitas vezes passa despercebida, mas é fundamental em qualquer sessão plenária ou audiência. Eles são os responsáveis pelo registro fiel das narrativas, acontecimentos, julgamentos, pelo bom andamento de toda e qualquer sessão pública”, afirmou Luciano.
O Presidente da União Nacional dos Taquígrafos (UNATAQ), Marcius Fernandes, resumiu em poucas palavras o que é ser taquígrafo. “É ter a alegria de fazer os registros do que acontece dentro de um plenário, é escrever a história dos parlamentos, dos judiciários, deste País. É fazer o que se gosta com dedicação e amor, é passar credibilidade e, consequentemente, ter fé de ofício”, disse.
Para a chefe de taquigrafia do TCE/BA, Jacqueline Santana do Rosário, o evento fez uma justa homenagem à profissão. “Eventos como este são um grande passo de reconhecimento do trabalho realizados por nós, taquígrafos. Hoje já existe uma conscientização da importância do nosso trabalho, que é indispensável em razão da rapidez e fidedignidade com que se registra o que foi declarado oralmente. O próprio poder Judiciário já se manifestou uma vez dizendo que, em caso de dúvida entre as notas taquigráficas e possíveis documentos, devem prevalecer as notas taquigráficas”, explicou.