jose raimundoA experiência do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) com a utilização de modelos preditivos para identificar instrumentos de repasses com riscos de desaprovação foi apresentada no 3º Laboratório de Boas Práticas dos Tribunais de Contas, realizado no Hotel Wyndham São Paulo/SP, na manhã desta quinta-feira (15.05). A boa prática do TCE/BA foi apresentada pelo secretário de Controle Externo, José Raimundo Aguiar, e pelo diretor do Cedasc, Edmilson Galiza. Na oportunidade, os auditores mostraram os riscos associados aos repasses de recursos para a descentralização do dinheiro público estadual, além das circunstâncias e demandas institucionais e sociais que conduziram à opção pela inteligência artificial para apoiar as atividades de controle dos instrumentos de repasse.

Também foi enfatizada a dinâmica que norteou a construção do modelo preditivo, a partir da utilização de algoritmos para identificar padrões de comportamento, vínculos entre os dados e tendências das relações causais, com o objetivo de subsidiar a escolha dos termos de repasse a serem auditados. Ao final, a apresentação foi objeto de diversas indagações por parte dos presentes.

O presidente da Corte de Contas baiana, conselheiro Marcus Presidio, que, juntamente com o conselheiro Gildásio Penedo Filho, acompanhou a apresentação, observou que a utilização de recursos de inteligência artificial para o controle de repasses criou novas possibilidades para o controle externo, além de possibilitar que o TCE/BA se antecipe à ocorrência de problemas na execução do plano de trabalho do convênio. "É importante que os órgãos de controle encontrem formas mais eficazes de exercerem o controle e agregarem valor para a sociedade", destacou o presidente.