2017 04 Nota ManualDaAscom

O Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) lançou, na sessão plenária desta quinta-feira (27.04), o Manual “Como Solicitar Serviços à Ascom”. A publicação tem por objetivo padronizar procedimentos na realização de trabalhos solicitados à Ascom, visando trazer mais agilidade, eficiência e eficácia nas demandas de comunicação interna e externa do TCE/BA.

O presidente do TCE/BA, conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo, destacou a importância do Manual na atual fase da Corte de Contas em busca da aproximação com a sociedade. “É do conhecimento de todos que um dos principais objetivos do TCE/BA é se aproximar cada vez mais da sociedade. No Tribunal, esse papel tem grande contribuição da Assessoria de Comunicação e, para facilitar, foi criado o Manual 'Como solicitar serviços à Ascom'. A Presidência apoiou a decisão para que juntos possamos fazer o controle externo e social. Desde então, parabenizo a todos que contribuíram para a construção desse manual. Parabéns à Ascom".

Contendo 20 páginas, o Manual explica o passo a passo a ser seguido para que as áreas do TCE/BA solicitem notas e matérias, cobertura de eventos, peças publicitárias de produção interna e externa, e publicações diversas. A versão impressa do Manual “Como Solicitar Serviços à Ascom” está disponível na Ascom e na Gebid. A versão digital encontra-se disponível na sessão de publicações do Portal do TCE/BA (CONFIRA AQUI).

2017 04 Nota LancamentoManualDaAscom

2017 04 Nota Ergonomia

Considerada como estudo da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho, a ergonomia oferece ao indivíduo o conforto adequado e os métodos de prevenção de acidentes e de patologias específicas para cada tipo de atividade executada. Visando à melhoria na qualidade de vida dos servidores, a Escola de Contas José Borba Pedreira Lapa (ECPL), juntamente com a equipe da Presidência do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), contratou um estudo ergonômico.

Dirigido pela fisioterapeuta Patricia Gisele de Araújo, o estudo é dividido em três fases: avaliação individual em cada setor do TCE/BA; relatório baseado nas observações das avaliações com apresentação dos resultados para todos os servidores e, por último, a implantação da ginástica laboral dentro do TCE/BA duas vezes na semana, até dezembro deste ano. Na primeira fase do estudo, a fisioterapeuta visita cada posto de trabalho, faz medições, fotografa e observa a postura de cada servidor, assim como a utilização e adequação do mobiliário do setor.

Para a gerente da ECPL, Olgacy Devay Torres de Freitas, o estudo ergonômico visa despertar em cada servidor a importância da postura corporal correta no ambiente de trabalho. “A má postura e as lesões por esforços repetitivos, ao logo do tempo, causam diversos males que prejudicam e comprometem a saúde do trabalhador, impossibilitando, muitas vezes, que esse indivíduo permaneça executando a mesma função em decorrência, por exemplo, de uma deficiência motora. Queremos despertar este olhar em cada servidor. Esperamos que todos aceitem esta nova proposta de trabalho, disse.

Para Patricia Gisele, a palavra-chave é consciência. “Eu observo que muitas vezes o mobiliário do setor de trabalho está correto, mas o servidor não o utiliza adequadamente, causando problemas na postura, por exemplo. Não adianta o mobiliário estar dentro da norma NR17, que é uma das mais importantes no estudo da segurança do trabalho, se o colaborador não sabe exatamente como utilizar o mobiliário, a exemplo de uma cadeira que podemos regular altura e encosto. Então, quero promover uma conscientização em cada servidor. Quero que eles entendam que manter uma postura adequada, ergonomicamente correta, evita futuras lesões”, revelou a fisioterapeuta.

A apresentação do relatório do estudo ergonômico está prevista para a segunda semana de maio.

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IMG 0162Dando continuidade ao Projeto Ouvidoria vai à Escola, o ouvidor do TCE/BA Paulo Figueiredo proferiu, na manhã e na tarde desta quinta-feira (27.04), uma aula extra marcada por noções de cidadania para líderes e vice-líderes do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e do Complexo Integrado de Educação de Porto Seguro. Figueiredo exibiu um vídeo motivacional que retratou a história de superação de Sérgio Fagundes, engenheiro eletricista que ,aos 11 anos, teve que catar papelão para ajudar a família. Apesar das dificuldades, o garoto não abandonou os estudos, e a dedicação lhe rendeu um diploma, culminando com uma trajetória profissional de sucesso.

Aproveitando o gancho, o ouvidor fez menção a vários casos semelhantes na Corte de Contas baiana, a exemplo da história de vida do presidente do TCE/BA, conselheiro Inaldo da Paixão Santos Araújo. "Qualquer um de vocês aqui, nesta sala de aula, pode chegar um dia a ocupar um posto de comando na sociedade. Mas para isso é preciso levar a sério os estudos, e cobrar que o estado faça a sua parte, oferecendo boas instalações e condições dignas de estudo", afirmou o ouvidor.

IMG 0081Durante a explanação, o servidor levou ao conhecimento da comunidade estudantil a missão institucional do Tribunal, além de apresentar produtos de comunicação como a “Versão Cidadã do Relatório e Parecer Prévio do TCE/BA sobre as Contas do Chefe do Poder Executivo da Bahia Relativas”, o vídeo institucional “O TCE mais perto de você”, a cartilha “O TCE/BA quer ouvir você” e a revista em quadrinhos “Você no Controle”. Paulo fez duas perguntas sobre o TCE/BA: "Qual a única conta que não é julgada pelo Tribunal?", e "Por que existem sete e não seis conselheiros?" Os estudantes receberam como premiação a Versão Cidadã. O ouvidor propôs que o material seja utilizado como temas transversais em aulas e trabalhos para os estudantes.

Figueiredo deu um exemplo prático de como acompanhar de perto o andamento de uma obra. Ele explicou que o primeiro passo é formar grupos e fotografar a evolução física dos serviços. Registrar a placa da obra, os funcionários trabalhando, e arquivar tudo no computador ou na memória do celular. Caso haja qualquer indício de irregularidade, o ouvidor orientou que os alunos acessem os canais de comunicação disponíveis da instituição, como WhatsApp (71) 99902-0166, telefone 0800 2843115 e o site www.tce.ba.gov.br.

DEPOIMENTOS

"Muitos jovens não se interessam pela política, não leem e não sabem como fazer valer os direitos. Essa palestra promove uma reflexão e planta uma semente que precisa ser regada. Queremos que estes representantes exerçam essa liderança para outras turmas. Eles saem da rotina e têm a oportunidade de vivenciar um ambiente onde é preciso questionar, investigar e reivindicar melhorias".
Rita de Cássia Oliveira da Silva - vice-diretora do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e professora de Geografia

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"Tirei várias dúvidas com o ouvidor e fiz questão de adicionar o número da Ouvidoria. Vou começar a registrar o que pode melhorar dentro da minha escola. Em período de chuva mesmo, percebemos como as estruturas estão ruindo. Não é porque essa é uma realidade comum em outras escolas, que temos que nos acomodar".
Michele Farias Lima - estudante do 3º ano do ensino médio

"Serei mais atuante. É uma pena que este assunto não tenha chegado antes. Perdi a conta de quantas obras estão paralisadas na minha cidade. Imagino ainda quantas pessoas no nosso estado estão no escuro. Não sabem o que fazer e se sentem abandonadas pelo poder público".
Carolina Vitória Bonfim de Almeida - estudante do 3º ano do ensino médio

IMG 0177"Percebemos que muita gente desconhece a existência do TCE/BA. Eu mesmo fazia parte dessa estatística. Esse trabalho é extremamente importante para sensibilizar o maior número possível de pessoas. E a sala de aula é o lugar ideal para discutirmos esse e outros assuntos. As pessoas têm a falsa impressão de que nada podem contra os poderosos. É justamente o contrário. Precisamos nos unir, pois só assim seremos fortes".
Vitor Stolze Galli - estudante do 3º ano do ensino médio do Complexo Integrado de Educação de Porto Seguro

"Vejo com bons olhos a iniciativa da Ouvidoria do TCE/BA em passar essas informações, pois só assim teremos instrumentos efetivos para combater os desvios de dinheiro público. É claro que, a partir deste trabalho, eles terão a capacidade de identificar irregularidades nas obras do município. Essa aula deveria ser objeto de multiplicação para todos os alunos".
Caetano Cupolo do Sacramento - diretor do Complexo Integrado de Educação de Porto Seguro

2017 02 Nota 2CamaraJulgamentoDeProcessos

Em sessão plenária desta quarta-feira (26.04), a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) desaprovou as prestações de contas de dois convênios, um firmado pela Prefeitura Municipal de Itagimirim (Processo TCE-2690/2008) com a Secretaria do Trabalho, Assistência Social e Esporte (Setras) e o outro (Processo TCE-6155/2013), firmado pela Cooperativa dos Recicladores da União do Ogunjá (Cooperbari) com a mesma secretaria, que, após a mudança de governo (em 2006), ganhou a denominação de Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O ex-prefeito de Itagimirim, Giovanni Brillantino, foi condenado a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 17. 473, 94, enquanto o responsável pela Cooperbari, Elias Bezerra da Silva, além de devolver R$ 9. 333, 32, foi multado no valor de R$ 2 mil. Nos dois casos, os valores terão que ser ressarcidos com atualização monetária e juros de mora.

No caso do convênio 056/2008, firmado entre a Prefeitura de Camamu e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), os conselheiros da Segunda Câmara decidiram pela aprovação da prestação de contas, mas imputaram responsabilidade financeira de R$ 10.649,01, além de multa de R$ 1 mil, à ex-prefeita Ioná Queiroz Nascimento, pela não devolução de parte dos recursos recebidos e não utilizados na execução do convênio. No mesmo processo (TCE-561/2012), foi multado em R$ 1 mil o gestor do Fundo Estadual de Saúde, Egídio Borges Tavares Filho.

IMG 0068Você sabia que o controle social é uma forma de exercício da cidadania? E que o cidadão é responsável por acompanhar a atuação da administração pública, inibindo o mau uso dos recursos e a corrupção? Os estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, do município de Itabela, lotaram o auditório da instituição de ensino, no período da manhã e tarde desta quarta-feira (26.04), para debater sobre cidadania, gestão pública, corrupção, impunidade, transparência e sobre os diferentes tipos de controle.

Com a intenção de provocar a reflexão entre os alunos sobre os mais diversos temas, o ouvidor do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA), Paulo Figueiredo, apresentou o trabalho desenvolvido pela Ouvidoria com a finalidade de se aproximar dos jovens e convidá-los a auxiliar o TCE/BA na fiscalização dos recursos públicos.

Após exibir dois vídeos (um motivacional e outro institucional), o servidor do TCE/BA explicou o funcionamento do Tribunal e o processo de julgamento de uma conta pública, convidando os alunos a recorrer à Ouvidoria como canal de comunicação para denúncias de irregularidades, consultas, dentre outras demandas. “Além dos controles interno e externo, há o controle social, que eu considero o mais importante. O cidadão, por meio da participação popular, é o grande aliado das instituições para fazer acontecer as transformações necessárias para a melhoria das obras, serviços e políticas públicas”, ressaltou.

livros 2Ao ouvir as mensagens do projeto Ouvidoria vai à Escola – que a Secretaria da Educação (SEC) desenvolve em parceria com o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) – a comunidade escolar apresentou suas principais demandas, tirou dúvidas e aproveitou para folhear os impressos distribuídos com os canais de comunicação do órgão. Paulo Figueiredo aproveitou para fazer duas perguntas: uma sobre a composição da Corte de Contas e outra sobre a única conta em que o Tribunal emite um parecer prévio. Os estudantes que acertaram a resposta ganharam cada um a Versão Cidadã do Relatório e Parecer Prévio do TCE/BA sobre as Contas do Chefe do Poder Executivo da Bahia.

Durante a apresentação, o ouvidor orientou como formalizar a denúncia, destacando os três meios de acesso à Ouvidoria, a exemplo do site www.tce.ba.gov.br/ouvidoria, o telefone 0800 284 3115 ou o WhatsApp (71) 99902-0166. É possível também fazer um registro de forma anônima (sem precisar se identificar) ou pedir sigilo dos dados pessoais que tenham sido fornecidos neste formulário. Caso opte pelo sigilo, apenas a Ouvidoria Geral ou um servidor autorizado terá acesso aos seus dados.

DEPOIMENTOS

“Os alunos saem mais conscientes e ávidos por colocar em prática tudo o que aprenderam nessa aula de cidadania. A nossa cidade carece de pessoas críticas e que cobrem dos nossos representantes soluções para obras que estão paralisadas. Eles vão colocar a boca no trombone e não darão sossego aos políticos. Além de serem multiplicadores de toda essa gama de informação”.
José Raimundo Fontes Queiroz – professor da disciplina de História

GustavoRodrigues

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Não conhecia o TCE/BA, e, após a palestra, considero o trabalho de vocês muito importante para acabar com os desvios de recursos públicos. O WhatsApp já é uma ferramenta difundida e conhecida por todos, e é louvável sua utilização para facilitar ainda mais o acesso da população às instituições de controle. Com certeza vou fazer denúncia quando constatar irregularidades e começar a acompanhar de perto a gestão na minha cidade”.

Gustavo Sossai Ferreira – estudante do 3º ano do ensino médio

“Essas informações mudaram a minha visão e minha postura como cidadã. Deixamos passar inúmeras irregularidades por desconhecimento e falta de combatividade. Eu acredito num Brasil melhor e sei que ficar de braços cruzados não é a melhor solução. Precisamos concentrar nossas energias para o bem e brigar por aquilo que acreditamos”.
Bruna Eduarda Rodrigues – estudante do 1º ano do ensino médio

MilenoIMG 9984“Tinha conhecimento prévio da atuação do TCE/BA, porque estou estudando também Direito Penal e Constitucional. A palestra esclareceu ainda mais o importante trabalho de fiscalização e julgamento das contas dos gestores públicos. Agora sabemos a quem reclamar”.
Mileno Martins Souza – estudante do 3º ano do ensino médio

“Temos obras que já completaram uma década e até hoje nada. As placas foram retiradas para dificultar que denúncias sejam feitas. Esse problema é comum também nas escolas. Aqui mesmo sofremos com equipamentos danificados, sem carteiras e com falta de merenda escolar. Agora temos como registrar nossas reclamações e a para quem enviar nossas demandas”.
Kaylany Costa Dias – estudante do 1º ano do ensino médio

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